quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Quando morrer quero ser diamante


Parece surreal, no entanto, algo poético. E parece que já se faz há alguns anos, mas quando recebi na minha caixa de email esta notícia, fiquei realmente abismada. Embora ainda seja bastante caro, talvez a prática venha a dar um novo sentido à expressão "aquela rapariga é uma jóia de pessoa". E não é que o poderá vir mesmo a ser, literalmente, depois de morta?

A metamorfose humana para um objecto inanimado, mas de uma beleza rara e extraordinária. Não soa a poesia?

O oposto do espalhar as cinzas sobre a terra, ou sobre o mar...ao invés de nos entregarmos ao mundo, entregarmo-nos a uma só pessoa, egoísta ou especial.

Podemos passar a ser herança, esgotar a lembrança até sermos só mais um anel.

Ou até vários, um conjunto de jóias, de vários tons e feitios: "Quinhentas gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação", explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório, logo cada humano dará cerca de 5 diamantes, para distribuir pela família.

Sem mais comentários, aqui fica o link para quem não acredita: http://www.swissinfo.ch/por/archive.html?siteSect=883&sid=6208251&ty=st.

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