sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Estado de espírito...


"Dispair", Much


"Insignificance", Hands on Approach


For one small point in time
Forget everything that ever matterred
Loneliness is just a trick of mind
Can you fail to remember?

Far away from dreams of youth
But closer to live without them
Once I traded feelings for thoughts
I'll never find myself again

I always do something else
Light up a cigarette
And smoke...the joy it brings
Insignificance...it's just one thing
It's everything, it's just one thing

For one little moment in time
Drop everyone that always cared
Solitude is satellite of love
Just for once stand alone
Can you try to fail alone

Far away from tears of childhood
Will teh punishment fit the crime
Trying to switch fears for toughts
When we live somewhere along the line

I always do something else
Light up a cigarette
And smoke...the joy it brings
Insignificance...it's just one thing
You can always do something else
Light up a cigarette
And smoke...the joy it brings
Insignificance...it's just one thing
It's everything, it's just one thing


Nota redentora: depois do mal feito, a habitual desculpabilização, "Ah e tal, foi só desta vez. Nunca mais volto a colocar letras de músicas no meu blog, principalmente nestes propósitos!Saiu-me, pronto! Para quando não há realmente nada que se possa dizer...e se bate no fundo! Peço desculpa a eventuais agoniados". E quem quiser acredita.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Breaking the Waves...






From the film "Breaking the Waves", 1996



Não é tarde para referenciar este filme, pois por agora já será intemporal. Com um sofá por minha conta, bebi dele ontem à noite cada significado que se propôs oferecer-me, como se falasse só para mim, num diálogo íntimo e privado, no entanto, universal.

Lars Von Trier, o realizador dinamarquês, provou que, ainda que o Dogma 95 (movimento do qual foi precursor) possa assentar sobre algumas percepções talvez irremediavelmente idealistas, as suas influências neste filme não foram inibidoras de um resultado brilhante.

Para Emily Watson, a actriz que interpreta Bess, não há sequer palavras. Acompanhamo-la desde o primeiro minuto, ao longo de uma história de amor e destruição, de liberdade e tirania, de tragédia…mas esperança!

Nas suas conversas “com Deus” não me pude deixar de rever, aquando os encontros com o nosso pior limitador: a nossa própria mente!

Ainda que, tal como Bess, admitamos a sua subjugação (da mente) a uma sociedade maior, somos principais estafetas ao seu serviço.

E se Bess vivia numa sociedade mais reaccionária que a nossa, talvez a sua “insanidade” tenha sido o escape para as emoções que nós escondemos diariamente, ou disfarçamos, quando tantas vezes nos apetece gritar a pulmões vivos tanta coisa...

Uma histeria colectiva não será aconselhável (e daí…quem sabe, outro tópico...), mas a sinceridade deve começar connosco próprios!





Onde eu queria estar

Praia do Baleal

O mar enrola na areia, e eu me deixo enrolar…sempre que me recordo, daquele sítio à beira mar. A patologia do sonho interrompido, a forma da perfeição que desenhei com a ilusão de uma criança incauta. Boneca de porcelana, que nunca cresceu.