From the film "Breaking the Waves", 1996
Não é tarde para referenciar este filme, pois por agora já será intemporal. Com um sofá por minha conta, bebi dele ontem à noite cada significado que se propôs oferecer-me, como se falasse só para mim, num diálogo íntimo e privado, no entanto, universal.
Lars Von Trier, o realizador dinamarquês, provou que, ainda que o Dogma 95 (movimento do qual foi precursor) possa assentar sobre algumas percepções talvez irremediavelmente idealistas, as suas influências neste filme não foram inibidoras de um resultado brilhante.
Para Emily Watson, a actriz que interpreta Bess, não há sequer palavras. Acompanhamo-la desde o primeiro minuto, ao longo de uma história de amor e destruição, de liberdade e tirania, de tragédia…mas esperança!
Nas suas conversas “com Deus” não me pude deixar de rever, aquando os encontros com o nosso pior limitador: a nossa própria mente!
Ainda que, tal como Bess, admitamos a sua subjugação (da mente) a uma sociedade maior, somos principais estafetas ao seu serviço.
E se Bess vivia numa sociedade mais reaccionária que a nossa, talvez a sua “insanidade” tenha sido o escape para as emoções que nós escondemos diariamente, ou disfarçamos, quando tantas vezes nos apetece gritar a pulmões vivos tanta coisa...
Uma histeria colectiva não será aconselhável (e daí…quem sabe, outro tópico...), mas a sinceridade deve começar connosco próprios!
Lars Von Trier, o realizador dinamarquês, provou que, ainda que o Dogma 95 (movimento do qual foi precursor) possa assentar sobre algumas percepções talvez irremediavelmente idealistas, as suas influências neste filme não foram inibidoras de um resultado brilhante.
Para Emily Watson, a actriz que interpreta Bess, não há sequer palavras. Acompanhamo-la desde o primeiro minuto, ao longo de uma história de amor e destruição, de liberdade e tirania, de tragédia…mas esperança!
Nas suas conversas “com Deus” não me pude deixar de rever, aquando os encontros com o nosso pior limitador: a nossa própria mente!
Ainda que, tal como Bess, admitamos a sua subjugação (da mente) a uma sociedade maior, somos principais estafetas ao seu serviço.
E se Bess vivia numa sociedade mais reaccionária que a nossa, talvez a sua “insanidade” tenha sido o escape para as emoções que nós escondemos diariamente, ou disfarçamos, quando tantas vezes nos apetece gritar a pulmões vivos tanta coisa...
Uma histeria colectiva não será aconselhável (e daí…quem sabe, outro tópico...), mas a sinceridade deve começar connosco próprios!
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