terça-feira, 14 de abril de 2009

Uma árvore no pulmão



Hoje, quando sentada em frente ao computador tentava fazer delete de mais alguns momentos extenuantes que vivi no meu trabalho, encontrei algures esta noticia http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1200940 que me deu azo para divertidas considerações.
Ao que parece foi encontrada dentro do pulmão de um paciente, que operavam por suspeita de cancro nos pulmões, na Rússia, uma pequena árvore em crescimento.
Artyom Sidorkin, de 28 anos, era o feliz portador de um abeto vigoroso, qual jardim interior ou reserva natural de beleza incomparável, não fossem as dores no peito e a tosse persistente causadas pelo abusado invasor.
Se as árvores são para as cidades os seus pulmões, os pulmões são para as árvores as suas cidades prometidas. De estrutura esponjosa e confortável, com uma temperatura húmida mas agradável, o órgão elástico, profissional da hematose no corpo humano, terá com certeza acolhido no seu seio, com as melhores condições possíveis, e comprovadas, a semente que timidamente se infiltrou via nasal rumo ao berço de gestação.
Life finds its way. Ou, direi mais:Life Works in strange ways.
Quando aquilo que nos dá vida, também nos pode levar à morte…chegamos à conclusão que o mundo é realmente feito de contra-sensos, ressalvas e excepções, “mas” e “sess”, descobertas e incógnitas.
Verdadeira ou falsa, quando a própria imagem da notícia levanta dúvidas a quem não é especialista, lanço-te mesmo assim um Avé Ó Grande Universo. Mais uma vez fizeste-me sorrir.